Software Digital Signage: Qual o melhor?

A Amplitude Net foi a primeira empresa portuguesa a entrar no mercado do digital signage com um software proprietário, hoje conhecido pelo software World VDS. Embora em 2005, quando começou a ser concebido, fossem escassos os softwares mundiais de Sinalética Digital , ano após ano vários foram surgindo, havendo atualmente várias dezenas de softwares válidos.

Este artigo pretende esclarecer as 3 dúvidas mais frequentes que naturalmente surgem, quando uma empresa pretende efetuar um projeto de digital signage:

  • Como se diferenciam nos dias de hoje os software de Digital Signage?

  • Quais as funcionalidades esperadas neste tipo de software?

  • Quais os melhores softwares de Digital Signage existentes no mercado?

Estes esclarecimentos tornam-se fundamentais para ambos cenários habituais, quando uma empresa:

  • Pretende implementar um sistema de Sinalética Digital pela 1ª vez, de modo a seguir as tendências de mercado

  • Já tem um sistema implementado, no entanto não está satisfeita com as limitações do seu software e pretende mudar

Numa altura que o Digital Signage apresenta um crescimento anual muito elevado (e vai continuar a apresentar), são cada vez mais as empresas que se vêm nesta situação de se questionarem qual o software que deve escolher para o projeto a implementar, e que passamos a clarificar…

Segmentação dos Softwares de Digital Signage

Fruto de uma redução drástica nos custos de hardware que ocorreram nos últimos anos, nomeadamente a nível de ecrãs, e de players multimédia, os softwares de Digital Signage tiveram de se adaptar a muitas das novas especificações desses hardwares, o que originou uma grande segmentação dos mesmos em função da natureza do dispositivo.

Este ponto é de especial importância, uma vez que a escolha dos dispositivos/hardwares que se venham a selecionar para os projetos de Sinalética Digital, originaram logo de início uma grande eliminação dos softwares que possam ser considerados, já que uma grande parte dos mesmos apenas está disponível para determinados hardwares.

Atualmente os softwares de Sinalética Digital diferenciam-se em função da natureza dos 3 mercados existentes, sendo que o software World VDS, é o único software mundial preparado para estes 3 mercados distintos.

1. Software dos Fabricantes: Ecrãs com System on Chip (SoC)

Nos últimos anos os principais fabricantes de ecrãs (Samsung, LG, Philips, Sony, ...) adotaram um novo paradigma para os seus ecrãs de linha profissional associados ao Digital Signage, que foi o da tecnologia System on Chip (SoC). Esta mudança foi responsável por uma diminuição drástica nos custos dos projetos, já que através da mesma, os ecrãs passaram a ter um media player embutido, deixando assim de ser necessário a utilização de um hardware externo ao ecrã para correr o software que irá gerir os conteúdos a passar nele.

Com esta nova abordagem realizada pelos fabricantes, cada um deles desenvolveu também o seu próprio software de Digital Signage que corre apenas nos ecrãs das suas marcas.

Deste modo a Samsung criou o Magic Info, a LG o SuperSign, a Philips o CMND e a SONY o BRAVIA, todos eles sendo o software que nativamente está disponível nos seus ecrãs de linha profissional.

Vantagens:

  • Ausência de instalação de software externo

  • Menores custos associados

  • Controlo integrado de comandos (ex: 1 único sinal de volume para a TV e player)

Desvantagens:

  • Total dependência das empresas que pretendem efetuar projetos de Digital Signage aos dispositivos da uma única marca

  • Em alguns dos fabricantes nem nos seus tablets a solução corre, o que limita a evolução que as empresas possam desejar criar para os seus projetos

  • Apenas disponível para a linha profissional dos ecrãs

  • Os softwares dependem dos fabricantes, todos eles internacionais, e como o seu core não é o desenvolvimento de sistemas mas sim hardware, há quase sempre uma grande impossibilidade em serem efetuadas customizações, de acordo com alguma especificidade que por norma surge em projetos mais complexos

  • Os fabricantes não têm equipas internas dedicadas que satisfaçam todas as valências dos canais de Digital Signage (como por exemplo, a gestão da emissão dos canais ou a produção de elementos multimédia), pelo que acabam por recorrer a entidades externas para oferecerem alguns serviços fundamentais, os quais não possuem qualquer controlo sobre eles

É de notar que vários softwares de Digital Signage adaptaram-se a este novo paradigma da tecnologia SoC (entre os quais o software World VDS da Amplitude Net) tornando-se compatíveis com as principais marcas dos fabricantes. Tal fato permitiu aos softwares funcionarem de forma nativa nos ecrãs, deixando também de haver a necessidade da aquisição e instalação de um hardware externo ao ecrã para ele ter de funcionar.

Esta vantagem, para além de permitir uma diminuição de custo não só a nível da instalação (por se tornar mais simples), originou também uma diminuição do custo a nível de manutenção, pois passou a haver menos um dispositivo no sistema a ter-se de gerir e dar manutenção.

2. Softwares Multi-Plataforma

Este tipo de softwares são cada vez mais o cenário existente no contexto de Digital Signage, sendo soluções que funcionam nos principais sistemas operativos, como Windows, Linux e Android.

Há vários anos atrás, as soluções que existiam estavam focadas praticamente todas no Windows, no entanto esta realidade gradualmente foi mudando. Em 2013 o software World VDS da Amplitude Net, foi o 1º software mundial de Digital Signage, que passou a oferecer uma solução para Android. Na altura esta inovação foi muito significativa, pois permitiu uma grande redução nos custos das soluções globais, uma vez que os dispositivos Android eram bastante mais baratos que os similares com Windows, começando logo pela ausência da necessidade da aquisição de uma licença do sistema operativo Windows.

Conforme referido, esta faceta multi-plataforma hoje em dia tornou-se bastante comum, sendo que os principais softwares do mercado estão também preparados para correrem nos hardwares com os principais sistemas operativos existentes, dando assim uma maior flexibilidade para as empresas apostarem nos equipamentos/media-players que desejam (até porque muitas vezes já o têm).

Dentro dos softwares multi-plataforma, há apenas a diferenciação entre os que apenas se dedicam ao Raspberry Pi, cujas especificidades são tantas que são tratadas no ponto seguinte. Assim, os softwares multi-plataforma existentes, embora estejam disponíveis para vários sistemas operativos, não o estão para o Raspberry Pi. O World VDS da Amplitude Net, é o único software no mundo que apresenta essa capacidade, juntando-se também ao fato de correr de forma nativa nos ecrãs dos principais fabricantes (conforme visto no ponto anterior).

Embora alguns destes softwares multi-plataforma estarem também já preparados para correr nativamente nos ecrãs profissionais dos fabricantes com tecnologia SoC (System on Chip), ainda há vários deles que não têm essa capacidade, tornando-se sempre necessário a aquisição de um hardware adicional para se ligar aos ecrãs.

Vantagens:

  • Flexibilização da solução em diversos tipos de Hardwares (com diferentes sistemas operativos)

  • As empresas não ficarem dependentes de uma única marca ou sistema operativo

Desvantagens:

  • Não estão disponíveis para o Raspberry Pi (que é o Hardware de Digital Signage mais barato do mundo)

  • Alguns destes softwares multi-plataforma não correm nativamente nos ecrãs com tecnologia SoC (conforme referido no ponto anterior)

Uma das desvantagens adicionais que muitas vezes as empresas nos informam, e as levam a optar pelo nosso software World VDS, prende-se com o fato de nos indicarem que os softwares mais populares multi-plataforma, oferecem um tempo de resposta muito longo aos problemas e solicitações que lhes apresentam. Este parecer é apenas baseado na informação que algumas empresas nos vão transmitindo, e que justificam o facto de quererem abandonar os softwares de Digital Signage que tinham.

3. Softwares orientados ao Raspberry Pi

Desde que a 4ª geração do Raspberry Pi foi lançada no final de 2019, o mesmo passou a ter uma grande aceitação a nível do Digital Signage mundial, fruto do seu baixo custo, elevada fiabilidade e robustez associadas a este equipamento.

Em termos práticos, o Raspberry Pi é o computador mais barato do mundo capaz de servir como média player para projetos de Digital Signage.

Se até à versão 3 do Raspberry Pi, este equipamento apenas era usado como um pequeno computador educacional nas escolas ou por pessoas com um maior conhecimento técnico para projetos DIY (Do It Yourself), com a nova versão 4 do Raspberry Pi foi alterada radicalmente a forma como se passou a olhar para as possibilidades deste pequeno computador. Tal fato, tem levado algumas empresas a nível mundial a começarem a desenvolver softwares de Digital Signage especificamente para o Raspberry Pi, fruto desta inovadora plataforma apresentar custos muito reduzidos.

O que leva as empresas que desenvolvem e disponibilizam os seus softwares em multiplataformas a não apostar no Raspberry Pi, prende-se sobretudo ao fato das especificações deste hardware serem muito particulares, exigindo uma complexidade muito superior para as suas equipas de desenvolvimento. Desta forma, preferem continuar a investir nos Hardwares tradicionais, muito mais caros e que, por vezes, necessitam de licenciamento obrigatório do sistema operativo como é o caso do Windows, aumentando ainda mais este preço final.

Estas limitações técnicas do Raspberry Pi, têm sido a razão que tem levado algumas empresas apenas a se especializar no desenvolvimento para este hardware, canalizando assim todo o seu esforço de desenvolvimento para este Mini-PC de baixíssimo custo, e deixando de fora os sistemas operativos mais populares (Windows, Android, …).

Historicamente já existiram vários projetos para o Raspberry Pi, que por não terem viabilidade económica já desapareceram. Atualmente entre os softwares Raspberry Pi para Digital Signage mas populares destacam-se os seguintes:

  • 1Play

  • Yodeck

  • Info-beamer

  • piSignage

  • Raspberry Digital Signage

Vantagens:

  • Possibilidade da criação de um sistema de digital signage no hardware mais barato do mundo

Desvantagens:

  • Apenas correm em Raspberry Pi, não estando assim disponível para a grande maioria dos Sistemas do mercado

  • Não correm nos ecrãs com tecnologia SoC

A Amplitude Net, para já foi a única empresa no mundo, que já possuía uma solução disponível para os principais sistemas operativos e para ecrãs com tecnologia SoC, que também disponibilizou o seu software de Digital Signage para o Raspberry Pi, unificando assim estes 3 mercados de softwares atualmente separados pelos sistemas operativos.

Funcionalidades dos Softwares de Digital Signage

Cada vez mais começa a haver uma grande proximidade a nível das funcionalidades dos softwares mais populares, o que dificulta muitas vezes a decisão da escolha do software pelas empresas.

Este capítulo faz uma segmentação das funcionalidades dos softwares de digital signage em 3 aspetos essenciais:

  • Impactos da arquitetura do sistema nas funcionalidades

  • Funcionalidades mais essenciais

  • Funcionalidades menos comuns dos softwares, mas que trazem um enorme valor acrescentado

Se é fácil perceber que um software de Digital Signage que não tiver as funcionalidades mais essenciais não seja uma boa escolha, perceber-se como a arquitetura do seu funcionamento pode influenciar as funcionalidades, bem como a perceção das que são menos comuns, é algo que muitas vezes não é muito claro quando se deseja efetuar a melhor decisão. Este capítulo pretende precisamente esclarecer os principais aspetos associados a cada um destes 3 pontos.

1. Arquitetura dos Softwares de Digital Signage e seu impacto nas funcionalidades globais

Antes de se entrar nas funcionalidades mais e menos populares dos softwares de gestão, apresentamos 2 conceitos importantes a nível da arquitetura das soluções que poderão ser determinantes na escolha a adotar:

  • Parte de Servidor: Local de acesso central onde o Cliente vai efetuar a gestão das suas emissões.

  • Players dos Terminais: Mini- Computadores que ficam acoplados aos ecrãs (caso os mesmos não tenham tecnologia SoC) que vão passar os conteúdos multimédia.

Dentro desta arquitetura, os conceitos relevantes a perceber que poderão comprometer a decisão do software de Digital Signage são:

  • A nível do Servidor há softwares que só fornecem soluções de Cloud, e outros que permitem às empresas ter os seus próprios servidores (que é algo muitas vezes desejado pelo IT das empresas, sobretudo em projetos de grande dimensão).

  • A nível do Player, há várias características que deverão ser avaliadas logo de início, pelo que apenas destacamos as que poderão ser mais determinantes:

    • Softwares que Funcionam com uma Ausência temporária de Internet: Há softwares de digital signage que funcionam fazendo streaming da emissão programada centralmente. Este tipo de soluções, são por norma altamente ineficazes (fruto da largura de banda que consomem, da sua dependência permanente a uma ligação à internet e de não permitirem a utilização de algumas funcionalidades avançadas com integração de sistemas – algo que não será aprofundado no artigo -). As soluções mais eficazes, na qual o World VDS se enquadra, são as que fazem uma cópia local de todos os conteúdos, de modo a ficarem com gestão autónoma, sem a necessidade de terem um acesso permanente à internet, e de continuarem a passar a emissão mesmo na ausência temporária da mesma.

    • Minimização do uso de Rede: Possibilidade de se definir um dos players dentro da mesma rede como distribuidor de conteúdo para os restantes, passando deste modo apenas a haver um único Player que vai buscar os conteúdos ao servidor central, o que diminui o consumo e dependência da rede de dados. Em determinados projetos este conceito é determinante, sendo que são escassos os softwares de digital signage que o têm.

    • Tipo de Compatibilidade de ecrãs: Possibilidade para que, além de ecrãs simples, possam funcionar em sistemas de Videowall, displays interativos, LEDs ou de Outdoor.

    • Recuperação Automática de Emissão: Em caso de haver perda de energia o player automaticamente deverá ser ligado repondo a emissão. Há softwares que não têm esta funcionalidade e que leva muitas vezes ao grande descontentamento dos clientes pela escolha efetuada. Facilidade na Instalação: A facilidade da instalação do sistema, através de um sistema Plug & Play que permita uma apresentação automática da emissão assim que este é conectado ao ecrã, poderá em muitos contextos ser algo determinante na decisão do software.

2. Funcionalidades mais essenciais dos softwares de digital signage

De seguida são apresentadas as funcionalidades consideradas como sendo mais essenciais, sendo de esperar que deveriam ser as mínimas a ser exigidas na escolha da solução:

  • Divisão de ecrã em várias zonas: permitindo uma segmentação do ecrã em espaços distintos, cada uma com a possibilidade de apresentar o seu próprio conteúdo.

  • Criação de um Slide: sistema que facilite a criação de um slide, fazendo a sua composição com imagens e texto para depois ser inserida na emissão.

  • Flexibilidade nos tipos de ficheiros de Multimédia permitidos: bom suporte de ficheiros SD, HD e 4K de Imagem, Vídeo e Streaming nos mais variados formatos. É de notar que há softwares que restringem muito os tipos de ficheiros que suportam, de modo que se deverá haver o cuidado de se garantir que o universo dos ficheiros multimédia seja suficientemente amplo.

  • Playlists: possibilitando a criação de listas de reprodução (idealmente) para qualquer zona do ecrã independente das restantes, e idealmente com qualquer tipo de conteúdo (imagem, vídeo, TV, streaming, …).

  • Gestão por Grupos de Terminais: permitindo a associação de várias playlists de forma massiva a vários terminais similares que se deseja passar a mesma emissão.

  • Fonte de Dados: capacidade de obter dados a serem apresentados de forma dinâmica por RSS, devendo também serem valorizados softwares que permitem obter informações por FTP, Web-Service ou documentos Excel, de modo a possibilitar uma publicação e atualização dos dados em tempo real.

  • Inclusão de páginas Web: possibilidade de ser adicionado à emissão páginas em HTML através da adição do URL desejado (e idealmente ser possível também a inclusão da página através de um ficheiro ZIP com os conteúdos da mesma).

  • Repositório de Templates: permitindo uma construção facilitada na emissão a ser efetuada

  • Integração com TV e Streaming:capacidade de ser adicionada à emissão canais de TV On Demand ou Streaming IP. Embora esta seja uma funcionalidade cada vez mais comum nos softwares, ainda há vários que não a têm.

  • Calendarização: possibilidade para serem definidos intervalos de tempo das playlists, e idealmente apenas em um dos seus slides, bem como haver a capacidade de ser configurada a frequência do aparecimento de cada conteúdo (diária, semanal, mensal), bem como dos dias de semana que sejam pretendidos.
  • Monitorização de Players e Ecrãs: permitindo-se visualizar centralmente o estado global de todos os ecrãs, isto é, se há algum offline ou a atualizar informação, screenshot do estão a passar, e idealmente dar indicadores sobre a “saúde” geral do player.
  • Possibilidade de se Ligar e Desligar Ecrãs: Capacidade de se configurar a hora em que cada ecrã deve funcionar.
  • Playlist Urgente: Capacidade de ser interrompida a emissão normal com uma outra em horários específicos, como por exemplo para passar um determinado evento desportivo a uma determinada hora.
  • Estabilidade de operação 24/7: de modo a garantir um sistema sem quedas e sobreaquecimento dos materiais.
  • Compatibilidade de Protocolos: fornecimento do conteúdo por HTTP/HTTPS via IPv4 ou IPv6, compatível com proxies e ACNS de modo a assegurar a maioria dos requisitos de segurança de TI.
  • Utilizadores com níveis de acesso diferenciado: capacidade de serem criadas várias contas de utilizadores com acesso restrito ao que podem fazer nas emissões.
  • Alarmística dos Conteúdos: informações que permitam identificar quais os conteúdos que entraram offline ou que vão deixar de passar, de modo a facilmente serem percebidos eventuais falhas humanas na programação pretendida. esta funcionalidade não é muito frequente nos softwares, mas é essencial em emissões complexas de modo a haver sempre uma perceção dos conteúdos que estão a expirar.
  • Bloqueio de Ponte: possibilidade para se limitar que os ecrãs apenas funcionam em determinada fonte (por exemplo entrada HDMI 1), de modo a serem facilmente retificadas eventuais falhas, caso alguém acidentalmente as altere.
  • Estatística dos conteúdos: capacidade de obter dados analíticos sobre os conteúdos e terminais que mais e menos estão a ser utilizados em determinado período temporal.

É de notar que embora estas funcionalidades sejam consideradas mais essenciais e não mais populares, pois há muitos softwares de digital signage no mercado que não têm parte delas. Neste artigo, foram selecionadas estas, por considerarmos que são aquelas que vão oferecer às empresas, as condições essenciais de virem a ter uma solução escalável e fácil de operar, de modo a não comprometer o sucesso das emissões a passarem nos ecrãs a curto e médio prazo, nem o tempo das equipas a resolver os problemas que possam surgir.

Deve-se ter a noção, que um dos problemas mais comuns que acontece por falta de emissão, é devido aos cabos de rede dos players serem desligados durante um processo de limpeza do local, causando em algumas situações um problema de identificação difícil e moroso de detetar. Este exemplo simples, é ilustrativo que caso os sistemas não sejam arquitetados de modo a se diminuir ao máximo o número dos muitos problemas possíveis que possam ocorrer, facilmente uma empresa acaba por ter um esforço muito grande nos seus recursos para conseguir ultrapassar determinadas situações, que deveria ser totalmente desnecessário.

3. Funcionalidades menos comuns dos softwares de digital signage mas com um enorme valor

  • Integração de Apps: capacidade de dinamizar a emissão com aplicações automaticamente integradas como a Meteorologia, Relógio, Informação de Trânsito, Bolsa PSI20, Capas de Jornais, Notícias atuais e outras Apps passíveis de serem facilmente desenvolvidos mediante um API.
  • Interação: Apresente determinados conteúdos baseados em eventos externos, como por exemplo em função de um toque no ecrã, de uma condição climatérica, de um sensor de luz ou movimento, ou mesmo se o player entrar numa determinada distância de um local (muito útil para situações de autocarros ou táxis)
  • Controlo independente de áudio: possibilidade de serem criados canais de áudio ou de reproduzir música de fundo, com definição das frequências com que determinadas informações passam.
  • Meta-Data dos Players: Especificação de Meta Informação a cada Player (através de dados Campo-Valor, como por exemplo “Player 1” com Local=Madrid e “Player 2” com Local=Lisboa) permitindo a utilização destes campos de forma dinâmica nas emissões.
  • Reprodução Condicional: permitindo que cada lista que está a ser reproduzida nos vários players, possa incluir condições de reprodução em cada um dos itens, de modo a ser criado de uma forma muito simples um agendamento complexo (exemplo: o item “Imagem X” pode ser definido para aparecer apenas aos dias da semana, ou item “Video Y” para aparecer apenas se o Player tiver o Local=Madrid)
  • QR Codes: geração de QR Codes únicos por display/ecrãs, para a realização de ações de marketing ou Inquéritos, permitindo-se saber o local preciso onde os mesmos foram lidos.
  • Mensagens de Emergência: aparecimento de mensagens de alarme caso ocorram eventos externos como emergências.
  • Sobreposição de Zonas no ecrã: possibilidade de composição de coisas simples, mas altamente eficientes, como por exemplo a colocação de um logotipo do canal em cima dos vídeos e imagens (deixando os ficheiros originais intactos), bem como de outras ações mais complexas.
  • Sub-Playlists: listas de reprodução secundárias que podem ser adicionadas às Listas principais, em que se define o número de conteúdos que devem ser apresentados em cada passagem pela mesma. Esta funcionalidade muito rara elevam a solução a um patamar muito diferente, já que dão a possibilidade para que sejam criadas emissões com um grande dinamismo sem aumento de trabalho de gestão.

Para explicar melhor o grande potencial do último ponto abordado associado com às sub-playlists (ou listas de reprodução secundárias), será criado um artigo apenas focado neste ponto, de modo a tornar claro as vantagens que esta funcionalidade introduz, na simplificação das operações para a gestão de emissões de digital signage complexas.

Conclusão: Qual o melhor Software de Digital Signage no mercado?

Conforme exposto no artigo, a escolha de um software de Digital Signage quando se deseja realizar um projeto de raiz, ou substituir-se um que já se tenha por não haver uma satisfação com o mesmo, pode tornar-se numa tarefa confusa fruto da grande oferta de soluções cada vez mais existentes no mercado.

A confusão pode ser ainda maior, já que há uma série de funcionalidades essenciais que naturalmente podem vir a ser valorizadas pelas empresas, causando grandes problemas a médio e longo prazo. Esta tem sido uma das razões que tem levado cada vez mais vários clientes a substituir os seus softwares pelo World VDS da Amplitude Net. Apenas 2 exemplos desta situação são os nossos seguintes projetos:

  • Projeto de digital signage da Tabaqueira, que já possuía uma emissão em cerca de 1000 displays orientada aos seus clientes, a passar nos mais variados locais, como as papelarias, postos de abastecimento, aeroportos, entre outros
  • Projeto de TV Corporativa da The Navigator, que já possuía uma emissão orientada aos seus colaboradores a passar nas várias instalações da empresa.

Como foi referido ao longo do artigo, embora atualmente existam vários softwares de digital signage muito válidos no mercado, a decisão da escolha para o mesmo dependerá das necessidades da empresa a curto, médio e longo prazo.

Assim por exemplo, quando uma empresa opta por adquirir ecrãs profissionais da Samsung com tecnologia System on Chip (SoS) e opta por usar o Magic Info (que é o software da Samsung, correndo nativamente nos seus ecrãs), tem de ter a noção que está a assumir que ficará dependente desta marca para o crescimento do seu projeto. Deste modo, caso no futuro desejar expandir a sua rede de displays, terá de vir a comprar obrigatoriamente ecrãs Samsung, o que poderá vir a ser um problema por exemplo se desejar apenas adquirir ecrãs de dimensão reduzida como tablets ou se desejar fazer uma economia financeira caso ecrãs similares de outros fabricantes estejam com preços mais atrativos. O mesmo raciocínio é naturalmente válido para os softwares das outras marcas de fabricantes.

Estas limitações podem acontecer por exemplo também a nível de sistema operativo, quando uma empresa não tem ecrãs com tecnologia SoS mas já possui uma série de mini-pc com um determinado sistema operativo.

Conforme visto, a Amplitude Net para já é a única empresa no mundo, a possuir um software de Digital Signage que para além de funcionar nativamente nos ecrãs das principais marcas, é também um sistema multiplataforma (para Windows, Linux, Android, …) no qual inclui o sistema operativo Raspberry Pi, que é o player mais barato do mundo que pode ser usado em Sinalética Digital, pois as outras empresas com softwares para este hardware apenas o fazem para o mesmo (deixando de fora as outras plataformas e a tecnologia SoC dos ecrãs profissionais).

Complementarmente à questão do sistema operativo há 3 aspetos chaves a ter em conta:

  • Perceber quais funcionalidades essenciais que o software deve ter
  • Aprofundar as funcionalidades que não sendo essenciais podem vir a dar um grande contributo na gestão do canal
  • Saber qual o tipo de suporte e serviços que a empresa que comercializa o software tem para oferecer

Todos estes fatores são igualmente importantes e devem ser determinantes na escolha do software, pois se as funcionalidades são muito relevantes, os serviços que complementam o software podem também vir a ser determinantes na escolha da melhor solução.

É por todo este conjunto de aspetos, que a Amplitude Net é hoje reconhecida como sendo muito mais do que um software de eleição de digital signage, e que tem vindo a ser utilizada por variadíssimas empresas líderes de mercado em diversos sectores de atividade. Alguns destes exemplos vêm de empresas como a BP, EDP, CTT, Petrobras, Decathlon, Super Bock Group, Lipor, Lactogal, Remax, Ageas, Unicâmbio, rede de farmácias Elo Farma e muitos outros.

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